domingo, 17 de abril de 2011




Saudade daquilo que chamávamos de amor, saudade das briguinhas bobas, saudade dos momentos que pensávamos que seriam eternos, saudades enormes daquilo que sentíamos com muita atenção, aquilo que nós dávamos muito valor, aquilo que era tão pequeno mais que nós sabíamos muito bem como transformar em amor maior, aquilo que nós não pensávamos á todo momento, mas que agora faz uma falta enorme, faz falta em todos os momentos, ao acordar e ter que acreditar que você não fará parte do meu dia, ao dormir e ver que você não fez parte do meu dia, em todos os momentos... Não imaginava que seria esse o preço daquela felicidade, que acreditávamos, ou apenas nos iludíamos, pensando que era eterna, aquela que nos fazia tão bem há um tempo, esse é o preço de tudo que vivemos juntos, porque é tão caro algo que é tão simples, apenas sentimos e não cobramos nada em troca... Quando nos sentimos sós, lembramos que tivemos algo, que éramos felizes, e aí aprendemos que a felicidade nunca é cultivada a gente tem todas as sementes e sempre acaba deixando ela morrer, e então se torna tarde para ir lá dar atenção, amor e cuidar dela... Sempre que perdemos aquilo que era o nosso motivo de existência, pensamos em desistir, pensamos em nunca mais amar, e então acontece tudo de novo, amamos, sofremos nos arrependemos e então sentimos saudade, de tudo aquilo que nos era nosso, de tudo aquilo que nos fazia bem, é tudo um ciclo, basta aceitar, saber sobreviver com a dor e nunca desistir, um dia o sol volta a brilhar.

                                                                                              Daiana Pereira

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